28.5.09

Portugal é dos pequeninos?



«Sem pretensões de beatitude João Gonçalves pretende explicitamente "perceber porque é que somos como somos e porque é estamos como estamos."
Com «uma assinatura sempre por baixo» o autor deixa nestas crónicas uma marca de água de autenticidade e desassombro. Essas mesmas crónicas com as quais, confessa, nunca ter ganho nada. A não ser muitos admiradores e alguns inimigos.»

José Medeiros Ferreira
(co-autor do blogue Bichos-Carpinteiros)
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Lançamento: 3 de Junho, 18h30
Livraria Bertrand do Chiado
Apresentação: José Pacheco Pereira
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NAS LIVRARIAS A 5 DE JUNHO

27.5.09

Meditação para Crianças




A Meditação, proposta deste livro pode ser feita em casa, no jardim, na escola. A escola, local de crescimento e criatividade, deve enquadrar novas formas de pensar e de trabalhar. Vivemos momentos de crise mundial, diz-se. Momentos de crise tornam o homem mais sábio, mais responsável, mais criativo. A Meditação ajuda a optimizar o foco e a encontrar saídas criativas. O interior da criança é suave e original, momentos de sabedoria para quem está atento. Deixe-se contagiar.
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Cada vez mais a prática da meditação vem sendo considerada um enorme apoio quer para o desenvolvimento pessoal como para a saúde e o bem-estar. E se em outros tempos estava associada a práticas religiosas e espirituais, hoje é uma actividade recorrente no combate ao stress, na busca do auto-conhecimento e na auto-disciplina.
Com todo este potencial, a prática da Meditação Infantil, é sem dúvida nenhuma, uma mais valia. O que à partida pode parecer difícil, torna-se bem mais simples pois as crianças têm uma enorme facilidade em aprender esta prática que irá ajudar no seu desenvolvimento a vários níveis. Assim por exemplo, o desenvolvimento da função cognitiva, da criatividade, do equilíbrio emocional, da focagem da atenção, dentre muitos outros pontos, serão muito auxiliados pela prática da Meditação por crianças. O que como mãe bem posso atestar!

Heloisa Miranda

Buda CEO

“A única forma de descobrir os limites do possível é aventurando-se para além dele, para o impossível. Qualquer tecnologia suficientemente avançada
confunde-se com magia”
Arthur C. Clarke
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As empresas estão cada vez mais viradas para a espiritualidade, não só porque esta pode melhorar a produtividade dos seus empregados, mas porque são precisos novos caminhos para uma nova economia. Todos fazemos parte da geração em que o petróleo vai acabar. E estamos perante uma ocasião magnífica, talvez mesmo a última oportunidade, de voltar a dar sentido ao progresso.
A espiritualidade, reduzida à sua essência mais fundamental, significa apenas uma mudança de ponto de vista, uma consciência dos processos, enquanto observação, sem apego a qualquer um dos processos observados. Budha CEO passa em revista novas descobertas na ciência, na meditação, no coaching e explora pensamentos e tomadas de decisão ou gestão de empresas alternativas, através de entrevistas a gurus como Anthony Robbins, Malcolm Gladwell, Deepak Chopra e Amit Goswami.
Conheça as ferramentas que usam hoje as empresas do futuro para se tornarem mais inteligentes e serem capazes de inovar, e descubra como «caminhar sobre brasas» pode ajudar a ter sucesso.


Sobre a Autora:

Géraldine Correia, filha de pai franco-angolano e mãe francesa, 40 anos, é especialista em Internet, jornalista de economia e escritora. Licenciada em Comunicação Social, tem um master em Business Journalism e está a terminar uma formação em WebDesign. Publicou livros de ficção e reportagem – Nem Sempre Há Caviar e A Cabana no Fim da Praia (Editorial Notícias); Ayahuasca o Caminho da Alma (Pergaminho); Mestres da Geração Start-up e Mestres de Gestão Portugueses (Editora Centro Atlântico). Actualmente, coordena os sites de media do novo grupo angolano Medianova. Os primeiros projectos - o jornal O Pais e a revista Vida - já se encontram online (http://www.opais.co.ao/). Vive em Luanda com os seus cinco filhos.

26.5.09

«O luxo de voar»

«António Câmara, o líder da YDreams, publicou por estes dias um livro com as crónicas que nos últimos anos foi escrevendo para jornais e revistas. É uma edição da Bertrand, com o título «Voando com os Pés na Terra». É ele o entrevistado principal deste número da «human», e logo na primeira resposta que nos deu diz que se pudesse escolher preferia que o título fosse apenas «Voando». O título não seria tão bom, obviamente, mas ele explica: «Nos últimos 10 anos, em que tenho estado à frente da YDreams, percebi que é preciso ter algum realismo. Em Portugal o realismo está muito associado à ideia de ter os pés na terra, é um realismo miserabilista, e por isso sempre me irritou, e irrita. Mas é preciso uma combinação entre o voar e os pés na terra, Cheguei a esse compromisso na minha filosofia de vida. Se pudesse ter esse luxo, só voava.»
Se não concordo com a ideia de alteração no título do livro, já com a explicação não posso deixar de concordar. Eu se pudesse também só voava e talvez então nem sequer me lembrasse de que isso poderia ser um luxo. O luxo de voar. Talvez esta expressão também desse para título do livro. Porque o seu autor, mesmo com os pés na terra, mesmo assim voa. Para longe, para muito longe, como se depreende a cada momento na entrevista, cuja leitura é imperdível. Não fora essa capacidade de voar e decerto não conseguiria ver o futuro de uma forma tão clara que lhe permite comentá-lo com o à-vontade com que um historiador discorre sobre o passado. Por isso colocámos na capa desta edição, junto ao nome de António Câmara, o título «um olhar sobre o futuro».
E em relação ao futuro, não avançando muito, indo apenas até 2015, quando a «human» já tiver passado do número 80, o nosso país será «o local mais vibrante para viver, estudar e trabalhar no continente europeu». É o que António Câmara escreve no livro, na página 122. António Câmara, um «optimista incorrigível», como se classifica. Eu não me considero tão optimista, nem tão incorrigível, mas enquanto lia a entrevista senti-me tentado a acreditar que o nosso país, um dia, não sei se um dos de 2015, poderá ser mesmo o local mais vibrante da Europa. Um líder inspirador, é o que me parece ser António Câmara. Com tantos maus exemplos nos líderes de cá, este caso do autor de «Voando com os Pés na Terra» não pode deixar de ser considerado um luxo. Talvez tanto como o luxo de voar.»

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In: http://floresta-do-sul.blogspot.com/
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22.5.09

Hoje nas Livrarias

INSPIRAÇÕES

Em geral:
«O sonho comanda a vida».
António Gedeão
«É melhor excitante e errado, do que certo e aborrecido».
I. J. Good
«Sucesso é ir de falhanço em falhanço sem perda de entusiasmo».
Winston Churchill
Como professor:
«O propósito da educação não é acumular factos, mas
sim descobrir uma paixão inspiradora, algo ao redor do qual possamos organizar a nossa vida».
Tom Schulmann
Como investigador:
«Não cuides de saber antes de experimentar».
Pedro Nunes
Como empreendedor:
«Os verdadeiros artistas criam produtos».
Steve Jobs

21.5.09
















A não esquecer...

“Os Anos Sócrates – O Grande Jogo da Política Portuguesa” apresenta as crónicas “pungentes, claras, objectivas” de Fernando Sobral, que escreve sem rodeios, nem subtilezas, e sempre com uma dose elevada de franqueza.“Os Anos Sócrates” reúne as crónicas do autor publicadas no Jornal de Negócios entre Março de 2004 e Fevereiro de 2009 sobre diversos temas da nossa actualidade, mas muito em particular sobre a política nacional. Tem prefácio de Marcelo Rebelo de Sousa e posfácio de Sérgio Figueiredo e Pedro Guerreiro.
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19.5.09

Livro de Relações Públicas

«A convite da Editora Bertrand (Pergaminho/Gestão Plus) estou a preparar um livro sobre Relações Públicas, cujo nome revelarei mais tarde. Muitos serão apanhados de surpresa, pois apenas um conjunto restrito de pessoas sabia. A sua publicação está prevista para depois do Verão.

Será uma abordagem actual, dinâmica e moderna, mas sobretudo uma visão pessoal sobre esta área que ganha, com todo o mérito, relevância ano após ano na vida das organizações.

Neste âmbito, gostaria de poder contar com o vosso contributo para referirem alguns case studies que considerem interessantes (nacionais ou internacionais), bem como os que são actualmente, na vossa opinião, os principais problemas do sector das RP. Depois de receber os vossos inputs, tomarei a liberdade de seleccionar alguns, que evidentemente aparecerão citados, para contemplar no livro e fazer umas breves reflexões.

Todas as opiniões serão válidas e importantes para o esclarecimento público do tema e respectiva valorização.

Fico a aguardar as vossas mensagens para o e-mail:rpovoas@guesswhatpr.com

Obrigado!

Um abraço a todos,
Renato Póvoas»
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18.5.09

«O Liberal Triste e a Tristeza Liberal»

«Acabo de ler o livro do Henrique Raposo, A caipirinha de Aron - crónicas de um liberal triste (Bertrand Editora, 2009). Já tinha escrito que considero o Henrique um dos mais talentosos ensaístas políticos da sua geração. Isso não quer dizer que concorde com tudo o que ele diz. Por exemplo, não o sigo, a não ser a título meramente académico ou semântico, quando define o actual regime como uma democracia liberal. Nem sequer tenho a certeza que isto seja uma democracia, quanto mais liberal. Todavia, percebo-o quando se insurge contra a complacência com que a nossa sociedade aceita a falta da liberdade e a sacrifica com mais ligeireza do que a quaisquer outros valores. E também percebo que a sua geração - a que já nasceu com este regime ligeiro e com propensão para badalhoco como ele bem aponta na primeira e na segunda partes do livro - sinta isso mais do que qualquer outra e que, para além da independência intelectual, precise, como pão para a boca, da independência material. Quase fiquei comovido com a sua preocupação com as rendas de casa. O Henrique é um filho não pródigo da propriedade horizontal, o sonho de qualquer pequeno burguês dos anos setenta que, muito legitimamente, não entende por que é que não se há-de andar de casa em casa, a preços módicos mensais, com vista para o Tejo. Tal como, em matéria internacional, se considera um pós-europeu, isto é, alguém que recusa a centralidade da Europa na chamada "cena política internacional". A última parte do livro é consagrada àquilo que apelida de "declínio político da Europa" e a "decadência intelectual dos europeus". Não cometo a injustiça de pensar que, algures, o Henrique se inspirou naquela patusca teoria da "velha Europa" defendida na corte desse extraordinário intelectual norte-americano que é George W. Bush. Uma vez mais, a geração. Não me esqueço do "testamento" de Mitterrand - Da Alemanha, da França -, na prática, um testamento traído pelos homens vulgares que tomaram conta da Europa no final dos anos 90 e que nunca mais a largaram. Por mais voltas que se dê - e nós podemos estar bem quietinhos dada a nossa irremediável periferia, apesar do famigerado Tratado de Lisboa - a Europa "é" a França e a Alemanha e o que elas quiserem que a Europa seja. Ou então não é. E não é seguramente a Ucrânia, a Turquia ou a Albânia. Finalmente, como o Henrique, também sou "americanista". Como ele, tenho muitas vezes "vontade de pegar no barco de borracha e remar até Nova Iorque." E, provavelmente ao invés dele, vontade de não voltar. Jefferson, porém, nem sempre esteve errado. «Ten days before Jefferson died, he wrote some notes for the approaching fiftieth anniversary of his Declaration of Independence. "May it be to the world what I believe it will be... the signal of arousing men to burst the chains under which monkish ignorance and superstition had persuaded them to bind themselves, and to assume the blessings and security of self-government... The general spread of the light of science has already laid open to every view the palpable truth that the mass of mankind has not been born with saddles on their backs, nor a favored few booted and spurred, ready to ride them legitimately, by the grace of God (...) On July 4, 1826, Jefferson died. For posterity he wanted to be known as the author "of the Declaration of American Independence, the statute of Virginia for religious freedom, and father of the University of Virginia." A few hours later, the dying John Adams said, "Thomas Jefferson still lives." But Jefferson had already departed. John Adams had his epitaph ready; it was to the point: "Here lies John Adams, who took upon himself the responsability of the peace with France in the year 1800."» Gore Vidal escreveu isto no seu Inventing a Nation, de 2003. Na realidade, o que nós todos queremos dizer é que temos várias pátrias. Os EUA são apenas uma delas. Tal como a Europa - também a francesa, de Aron, ou a alemã que nos ajudam quotidianamente, na feliz formulação de Nietzsche, a incomodar a estupidez - o é.»
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João Gonçalves (Portugal dos Pequeninos)
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«A Caipirinha de Aron» na TimeOut

«Imaginem um João Carlos Espada sem fato nem gravata, que se está nas tintas para as maravilhas da gentlemanship e, sobretudo, com sentido de humor. OK, não é tarefa fácil. Mas quem conseguir esse prodigioso feito terá como prenda um retrato aproximado de Henrique Raposo, sem dúvida o mais interessante cronista político a chegar aos jornais nos últimos anos.
A Capirinha de Aron – o estranho título pretende traduzir a luta constante entre a frieza do pensamento analítico (a parte do Aron) e o gosto por uma prosa criativa e tropical (a parte da caipirinha) – reúne textos publicados no Expresso em 2008, mas também crónicas um pouco mais antigas da revista Atlântico e do blogue Acidental, onde Henrique Raposo começou a dar nas vistas.
Curiosamente, o que em certos colunistas é um defeito – a obsessão por certas temáticas, como por exemplo Vasco Graça Moura a escrever 639 vezes sobre o acordo ortográfico –, no caso de Raposo funciona como um trunfo, que dá a este livro uma inesperada unidade, tendo em conta que reúne quase 80 textos diferentes. O autor tem alguns mantras que repete incessantemente: a falta de amor dos portugueses por um pensamento institucional, que ultrapasse a mera trica política; o excesso de amor pelo porreirismo (“Mantorras e Sócrates na terra do inho” é, nesse aspecto, um texto notável); a existência de democracia mas a falta de um verdadeiro estado de Direito, tal como de uma Direita autêntica. Só que, se são mantras, são óptimas mantras – e sempre expostos de forma clara e original. Não se pode pedir a quem escreve num jornal mais do que isto: lucidez pessimista, escrita com a dose certa de ironia.»
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João Miguel Tavares
terça-feira, 12 de Maio de 2009

15.5.09

“A tecnocracia não tem ideologia”

Livro da Semana
Fernando Sobral acaba de publicar em livro as crónicas que escreveu para o Jornal de Negócios, entre 2004 e 2009, sobre Os Anos Sócrates. Sob esse título, e a pretexto do percurso do primeiro-ministro, é de política portuguesa que fala e escreve.
"Este livro acompanha a ascensão de Sócrates no PS e a sua aproximação ao poder, mas, sobretudo, sintetiza um jogo de xadrez que há na política portuguesa e que faz com que os peões acabem por se tornar reis e rainhas. O livro representa o grande jogo de interesses que ultrapassam muitas vezes as próprias personagens. Centra-se em Sócrates porque é ele o centro de todas as tensões políticas nacionais dos últimos quatro anos", explica.
No prefácio, Marcelo Rebelo de Sousa pergunta-se se é possível guardar impressão positiva destes quatro anos de Sócrates no Governo. "Não me parece. Sócrates surge num momento de profundo desencanto: Durão Barroso foge para Bruxelas. Santana Lopes faz, em oito meses, os piores malabarismos políticos de sempre. A Casa Pia dinamita a liderança de Ferro Rodrigues. E é neste cenário que surge Sócrates, um tecnocrata puro à frente de um aparelho de Estado que tem o único objectivo de tomar e exercer o Poder. Acontece que a tecnocracia não tem ideologia", responde o jornalista e escritor.
Fernando Sobral estudava Direito quando o Jornalismo lhe trocou as voltas. Começou pela Música e a Literatura até chegar à Política e à Economia, onde se mantém no
Jornal de Negócios, Correio da Manhã e Sábado. Autor dos romances Na Pista da Dança e O Navio do Ópio, prepara o terceiro.
"A crónica é um desafio, mas a ficção é extraordinária. O meu próximo livro é um policial e explora o que cada vez me interessa mais: uma ficção labiríntica", diz.

PESSOAL
UMA MÚSICA
"A música de referência não será uma, mas duas: ‘Love Will Tear Us Apart’ (Joy Division) e ‘This Charming Man’ (The Smiths). São músicas que me marcaram e que ainda hoje me emocionam."
UM LIVRO
"O
Admirável Mundo Novo, do Aldous Huxley é extraordinário e cada vez mais actual, mas James Graham Ballard e Joseph Conrad têm os livros mais geniais e estão entre os meus escritores preferidos."
UM FILME
"Um filme que é, para mim, absolutamente marcante é o ‘Blade Runner’ (1982), de Ridley Scott, com Harrison Ford, aliás, baseado no texto de um outro grande escritor: Philip K. Dick."
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Dina Gusmão

11.5.09

«VOANDO COM OS PÉS NA TERRA»

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«Sempre sonhei. Sempre ouvi a frase fatal: tem os pés na terra!
Mas com os pés na terra, não se voa. Sempre sonhei voar.
Como professor universitário foi o que fiz. O meu grupo criou aliás
uma tecnologia precursora da que hoje permite os voos virtuais sobre
a Terra (via Google Earth ou Microsoft Virtual Earth).
Quando com os meus co-fundadores criámos a YDreams, percebi
que era essencial combinar o «voo do sonho» com os pés na terra.»
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António Câmara
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8.5.09


Sobre «A Caipirinha de Aron»

A Caipirinha de Aron
Tal como a famosa bebida brasileira, ‘A Cairipinha de Aron’ é uma obra refrescante. Nela, há rasgos de humor, análises rigorosas e uma dissecação permanente e vital da actualidade.

Investigador do Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa, Henrique Raposo, o autor, é conhecido sobretudo pelas suas crónicas semanais no jornal ‘Expresso’, onde num estilo ora leve ora mais seco, mas sempre inconfundível, tem depurado os factos do país e do mundo.

Mantorras e Sócrates na Terra do “Inho”, Porreirismo em Pequim, Capitalismo Chico-Esperto, E se Obama Fosse Português?, Lisboa é um Penico, A (Verdadeira) Geração Rasca, O Bordel Partidário e Anjos, Arguidos e os McCann são apenas algumas das crónicas de leitura incontornável (ainda que o prazer ultrapasse largamente a obrigação cultural).


In: http://www.reconquista.pt/noticia.asp?idEdicao=178&id=13639&idSeccao=1808&Action=noticia

NÃO ESQUECER!!!!


A CAIPIRINHA, O HENRIQUE RAPOSO, O PEDRO MEXIA E O RUI RAMOS
ESTÃO HOJE
NA FEIRA DO LIVRO,
AUDITÓRIO,
ÀS 18h00.

7.5.09

«Os Anos Sócrates: viagem pelos últimos anos da política nacional», Fernando Sobral (184 páginas/ PVP: 16,95 €): Pungentes, claras, objectivas. São assim as crónicas de Fernando Sobral. Não há rodeios nem subtilezas, as ideias são expressas abertamente e sempre com uma dose elevada de franqueza. Não há condescendência nem falsos moralismos, antes análises rigorosas e bem-humoradas.
«(Portugal) Continua a ser uma espécie de Nuno Gomes: quando pode marcar um golo, atira-se para o chão. À espera que um penalty o salve. Tem medo de tomar decisões» (Fernando Sobral)
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6.5.09

Na Gestão Plus em Maio, a não perder!

As empresas estão cada vez mais viradas para a espiritualidade, não só porque esta pode melhorar a produtividade dos seus empregados, mas porque são precisos novos caminhos para uma nova economia. Todos fazemos parte de uma geração em que os recursos naturais, nomeadamente o petróleo, estão a entrar na sua fase de esgotamento. Por isso, encontramo-nos numa excelente ocasião – talvez seja mesmo a nossa última oportunidade – de voltar a dar sentido ao progresso.
A espiritualidade, reduzida à sua essência mais fundamental, significa apenas uma mudança do ponto de vista, uma consciência dos processos, enquanto observação, sem apego a qualquer um dos processos observados. Buda CEO passa em revista algumas das novas descobertas na ciência, na meditação, no coaching e explora pensamentos e tomadas de decisão ou gestão de empresas alternativas, através de entrevistas a gurus como Anthony Robbins, Malcolm Gladwell, Deepak Chopra e Amit Goswami.
Conheça as ferramentas que usam hoje as empresas do futuro para se tornarem mais inteligentes e serem capazes de inovar, e descubra como «caminhar sobre brasas» pode ajudar a ter sucesso.

5.5.09

Novidade Bertrand do início de Maio



Do Prefácio:

«Tudo escrito da forma mais difícil: a crónica breve.
Dizem-me décadas de imprensa que o mais complexo é o vazar muitas ideias em poucas palavras.
O melhor que conheci nessa arte foi Vasco Pulido Valente em O País das Maravilhas.

Aliás, quase a par de António Barreto, também no Expresso — anos 80, um e outro batendo Vergílio Ferreira, que, a contragosto,
ensaiou a experiência por sugestão minha, por curto tempo.
Fernando Sobral recupera esse desafio da crónica sucinta, o que acentua a vivacidade da sua opinião.
Em suma, um livro a comprar, ler e guardar. Pelo conteúdo e pela forma. E, claro, pela matéria versada.»

Marcelo Rebelo de Sousa

4.5.09

Os «ensaios faliciosos» segundo Henrique Raposo

«Sem medo da polémica, Henrique Raposo, investigador e colunista do Expresso, aponta cinco "ensaios falaciosos" publicados emPortugal.
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A Sociedade Aberta e os Seus Inimigos, Karl Popper.
Editorial Fragmentos.
Este livro revela que Popper é medíocre como pensador político. A ideia de que Platão foi o primeiro colectivista totalitário é simplesmente disparatada.
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A Raiva e o Orgulho, Oriana Fallaci.
Difel.
É o exemplo máximo da histeria anti-islâmica. Fallaci respondeu à diabolização do Ocidente – feita pelos islamistas – comuma diabolização do Islão.
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A Marioneta e o Anão –O Cristianismo entre Perversão e Subversão, Slavoj Zizek.
Relógio d’Água.
Já tínhamos stand-up comedy. Agora temos stand-up philosophy. E Zizek é o bobo-mor desta corte pós-moderna. Neste circo opinativo semcritérios, a obscuridade cómica de Zizek é transformada emsofisticação intelectual. Em A Marioneta e o Anão – uma suposta reflexão sobre o cristianismo – vemos Zizek a brincar comovos Kinder. Mais: Zizek "analisa" os ovos Kinder através de citações dispersas de Hegel, Lacan, Marx, entre outros. Tudo se resume a um name-dropping sem sentido, que acaba por ser uma manifestação de humor involuntário. Ou talvez não. O raciocínio de Zizek é tão mau que, num acto de piedade, podemos considerar o seguinte: os textos de Zizek são propositadamente maus; porventura, Zizek está mesmo a fazer humor de forma consciente.
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Orientalismo, Edward Said.
Cotovia
Orientalismo codificou o "politicamente correcto" (a alcunha da esquerda desde os anos 70). Resumindo, Said afirmou que o "ocidental" não pode criticar o "outro", porque qualquer crítica ocidental estará sempre contaminada pelas relações de poder (Ocidente forte versus "Outro" fraco). Aquilo que escapou a Said é o seguinte: a verdade não depende do poder. Aliás, o pensamento livre depende da separação entre as variáveis verdade e poder. Ao fundir as duas, Said inventou a Nova Esquerda,mas tambéminventou uma falácia epistemológica. Uma cultura fraca pode não ter razão perante uma cultura forte, isto é, o poder estrutural de X não determina a legitimidade moral de X.

Um só Mundo – A Ética da Globalização, Peter Singer.
Gradiva
Peter Singer defende uma ética para uma comunidade mundial. Ora, na realidade internacional,
não existe essa comunidade mundial de indivíduos sonhada por Singer. Mas a realidade nunca interessou a idealistas como Singer. Se temos a virtude do nosso lado, por que razão devemos
perder tempo comos factos?»
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In: Revista Ler, Maio 2009
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